“A maçonaria há de resistir aos séculos, pois nobres intentos não morrem. Ela restaura os direitos humanos, que acabarão com a tirania”. Retirado o rebuscamento do seu texto, é isso que o Hino dos Maçons proclama, em duas de suas passagens, executadas na noite de quinta-feira (19) na sessão especial em homenagem ao Dia Municipal dos Maçons, requerida pelo vereador Alfredo Mangueira (PMDB), e realizada no Centro de Cultura da Câmara. Foi em torno dessas idéias de resistência e de luta por uma sociedade melhor que representantes da maçonaria pautaram os seus discursos, diante da platéia de maçons que acompanhou a sessão. “Sabemos que os maçons são preparados para lutar pelos bons costumes, pela fraternidade e pela tolerância, respeitando a liberdade de consciência dos homens, o que os leva ao desapego das coisas materiais e passageiras para a busca da paz espiritual”, disse Alfredo Mangueira.
O desejo e empenho da instituição para “introduzir uma nova ordem, mais justa”, foram destacados por João Batista Paim, presidente do Clube de Engenharia da Bahia e representante do grão-mestre da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia. “Temos o direito de exigir um novo paradigma social. Podemos contribuir através da nossa voz, cultura e intelectualidade”, declarou.
O Dia Municipal dos Maçons, comemorado em 20 de agosto, foi instituído por projeto de lei de autoria do vereador Alfredo Mangueira, aprovado em 2006.
História
A preservação da instituição e do compromisso firmado pelos próprios maçons foi o principal aspecto
