sábado, 3 de outubro de 2009

COMUNICADO

Em reunião da diretoria, realizada no dia 02.10.2009 - (sexta-feira), foi descutida a programação para o último trimestre do ano que se encerra. Logo em seguida, no mesmo dia, foi aprovado em oficina aberta a seguinte pauta:
1 - Exaltação do Ir.´. Grinaldo Teixeira - dia 09.10.2009
2 - Sessão de Finanças - dia 23.10.2009;
3 - Elevação dos IIr.´. App.´. Charles e Ricardo Pina - 20.11.2009
4 - Sessão de Finanças - 27.11.2009
5 - Iniciações de 02 Canditados - 11.12.2009
6 - Festa de Confraternização - dia 18.12.2009 - Contribuição para a festa R$ 100,00 por casal que deverá ser pago até o dia 10.12.2009.

Informamos também que a partir do dia 09.10.2009 (sexta-feira) a Loja passará a se reunir temporariamente no Templo da Loja Cruz de Malta, situado na Rua Tuiuti, s/n - Centro. Motivo: reforma do prédio do Grande Oriente da Bahia - GOB.

TFA.´.

Luciano Suedde
Ven.´. MM.´.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

LIVRO DAN BROWN




Lançamento do livro de Dan Brown é antecipado para 24 de novembro O novo livro do escritor norte-americano Dan Brown, "O Símbolo Perdido", previsto para ser lançado em dezembro no Brasil, chegará nas livrarias do país em 24 de novembro. Mais de 2 milhões de cópias foram vendidas durante a primeira semana de lançamento nos Estados Unidos, no Reino Unido e no Canadá. Apesar do bom resultado, o novo livro do autor de "Anjos e Demônios" e "O Código da Vinci" não chegou perto das 8 milhões de cópias que "Harry Potter e as Relíquias da Morte", de J.K. Rowling, vendeu nas primeiras 24 horas. "O Código da Vinci", mais famoso livro de Dan Brown, vendeu mais de 40 milhões de unidades em todo o mundo. Neste recente romance, Dan Brown traz de volta o fictício simbologista de Harvard, Robert Langdon, afeito a decifrar enigmas. A história acontece ao longo de um período de 12 horas em Washington DC, cidade imersa em elementos maçônicos e monumentos ricos em simbolismos místicos. Na nova saga, o professor é acompanhado da pesquisadora Katherine Solomon, uma estudiosa das conexões entre corpo e mente, em uma busca que envolve os segredos da maçonaria nos EUA e seus vários símbolos ocultos, bem como as antigas autoridades americanas envolvidas com tal irmandade.
Informações do Ir.´. Caudinei Poleselo - Ap.´. M.´.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

CONSTRUINDO MEU TEMPLO

Às escuras muitas coisas aconteceram, filmes, imagens, passaram por minha mente, senti diversas sensações, experimentei inúmeras emoções e percebi que havia chegado a um momento ímpar em minha vida. Não seria mais o mesmo. Trazia muita coisa boa em mim, e, claro, disto não iria me desfazer, mas era imperativo: eu tinha uma nova missão dali em diante.

Para sair da escuridão, pedi a luz e esta me foi dada.

Vi então que estava num templo e que havia me tornado maçom, ou seja, um pedreiro. Sendo assim, não tive dúvidas sobre a minha missão: construir um templo – O MEU TEMPLO.

A inquietude tomou conta do meu ser, será que meu templo teria que ser exatamente igual aquele?

Será que todos ali estavam construindo templos iguais? Seria este o grande segredo maçônico? Será que receberia uma cartilha ou um tratado que me fizesse saber tudo de uma vez?

Antes que pudesse aprofundar minhas análises, vieram as primeiras lições e com elas uma resposta importante.

O conhecimento e a evolução ocorrem passo a passo, degrau por degrau, assim como, de maneira óbvia, a construção de um templo se dá pedra por pedra. Além disto, nenhum templo é igual a outro, cada um tem características próprias e o meu não fugiria a esta regra.

Resolvi fazê-lo exatamente desta forma, até porque, as ferramentas estavam à minha disposição e eu estava rodeado por aqueles que fariam questão de me ajudar: meus irmãos.

Observando o templo onde me encontrava, tive o primeiro contato com alguns símbolos que não faltariam no meu. Discorro aqui sobre alguns deles.

No ocidente, à entrada do templo, duas colunas representando o aspecto dual de toda nossa existência no mundo objetivo. Nossa felicidade, paz e progresso efetivo baseiam-se em nossa capacidade de manter em cada momento um justo e perfeito equilíbrio entre estas tendências opostas, recebendo o melhor de cada uma delas: o ardor reflexivo, a paciência iluminada, o entusiasmo perseverante, a serenidade inalterável, o esforço vigilante e a firmeza incansável.

Estas colunas marcam a passagem dos trópicos de Câncer, no Sul e de Capricórnio, no Norte. Entre elas passa a Linha do Equador que vai até o Delta no Or.’..

O Delta Luminoso, um triângulo eqüilátero que se encontra no Or.’. representa perfeição, harmonia e sabedoria, portanto o Divino Celestial. O olho que se encontra em seu centro, é símbolo da consciência do ser, que é o primeiro e fundamental atributo da realidade.

O Livro da Lei, Grande Luz da Loja, representa o Código Moral, outorgado aos homens pela inspiração do S.’.A.’.D.’.U, através do qual os homens se reconhecem como Irmãos e consideram que desta forma devem tratar-se oferecendo seu amor à humanidade. Sobre ele é feito o Juramento do iniciando e em todas as reuniões, rogamos a proteção do S.’.A.’.D.’.U.’..

O Pavimento Mosaico , ou quadriculado, de origem sumeriana, em ladrilhos brancos e negros, que se estendem desde a base das colunas em direção ao Oriente, em forma de quadrilongo, ocupando o centro do Templo, representa os pares de opostos, o eterno conflito, o bem e o mal, a beleza e a feiúra, a vida e a morte, a verdade e o erro, a virtude e o vício. Nas inúmeras religiões, Brahma o criador e Shiva o destruidor, Ormuz o Princípio da Luz e Arimán o Princípio das Trevas, Zéus e Cronos ou Júpiter e Saturno, Jehova e Satã, Osiris e Tifón entre os egípcios, Baal e Moloc entre os fenícios. O reconhecimento destas realidades nos faz superar o ponto de vista da luta e do conflito, e situa-nos no ponto central da Harmonia. Sobre ele o iniciado que

tenha provado da Taça da Amargura deve marchar com ânimo sereno e

igual, sem deixar-se exaltar pelas condições favoráveis nem reprimir-se

pelas aparências desfavoráveis.

A Corda de 81 Nós também é um ornamento encontrado em alguns Ritos; formada por um nó central sobre o Altar, 40 nós que se estendem pelo Sul e 40 nós que se estendem pelo Norte, terminando em duas borlas (representando justiça e prudência) que ladeiam a porta de entrada, formando, portanto uma abertura, ela significa que a Ordem Maçônica é dinâmica e evolutiva, estando sempre aberta a novas idéias, que possam contribuir para a evolução do homem e para o progresso racional da humanidade. Significa também que a Maçonaria está sempre aberta a receber novos membros, profanos que desejem receber a luz Maçônica.

A corda poderá ser natural ou esculpida e ter os nós eqüidistantes entre si. Estes são em número de 81 que é o quadrado de nove, que por conseguinte é o quadrado de três, número de alto valor místico para as antigas civilizações, como nas três negações de Pedro a Cristo e nas três virtudes teologais: a fé, a esperança e o amor.

O Esquadro e o Compasso, unem-se afirmando a aspiração do maçom em agir sempre com justiça e retidão.

O esquadro é, pois, símbolo da crucificação da qual deve libertar-se o homem retificando e dirigindo para o centro todos seus esforços.

O compasso é símbolo da harmonia. Por intermédio de seu ângulo de 60 graus, no qual está ordinariamente disposto (o ângulo do triângulo equilátero), mostra o ternário superior que deve dominar o quaternário inferior, ou seja, o perfeito domínio do Céu sobre a Terra.

No teto do Templo, decoração estelar, hábito no antigo Egito, exemplificado pelo magnífico templo de Luxor. O teto representa um céu estrelado, imagem do Infinito e de sua manifestação ativa nos infinitos pontos ou centros luminosos, que expressam de dentro para fora a Luz Latente do Princípio Supremo. As estrelas representam as Idéias Divinas, que manifestam o mundo da Realidade e da Verdade, as idéias salvadoras que revelam o Plano do G.’. A.’. e guiam em harmonia com ele, nossos pensamentos e ações, os ideais que nos inspiram e nos orientam em todas as etapas de nossa existência.

Pacientemente, irei construindo MEU TEMPLO, e, outros símbolos o embelezarão ao longo do tempo, porém, sempre poderei melhorá-lo fazendo com que apresente mais Sabedoria, mais Força e mais Beleza.

Não será tarefa fácil. Não será tarefa árdua, posto que há felicidade embutida em cada pedra colocada e cada degrau alcançado. Além do mais, como já mencionei anteriormente, nunca estarei trabalhando sozinho, tenho irmãos a trabalhar de braços dados comigo. Portanto, como dizia uma velha música:

“Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade”.

Que o G.’.A.’.D.’.U.’. nos ilumine.

Ir.´. Charles Bastos

AP.´. M.´.


Fontes:

  1. Manual do Grau de Aprendiz-Maçom – Rito Brasileiro
  2. Manual do Aprendiz Maçom – Introdução ao estudo da Ordem e da Doutrina Maçônica - Eduardo Freitas
  3. O Templo Maçônico – Valdemar Sansão (GLESP)



terça-feira, 29 de setembro de 2009

TRONCO DE BENEFICÊNCIA

O Hospitaleiro coloca-se entre Colunas; saúda o Ven.’. e inicia a circulação. Sacola de coleta conduzida lateralmente, colocada à cintura, segura pelas duas mãos. O Hospitaleiro não faz qualquer sinal. Pára em frente ao Irmão que vai fazer o depósito, de lado e, assim, mantém a devida descrição; recebe o valor e prossegue.

As dádivas para o Tronco são sigilosas. “Para que tua esmola fique em segredo e teu Pai, que tudo vê em segredo, lhe dará a recompensa.” (Mateus 6:4).

Cada Ir.’. contribui com o que pode e, se desprovido, não dará nada, mas como todos, deve introduzir a mão direita fechada no recipiente e retirá-la aberta, pois ninguém pode servir-se das importâncias depositadas, cujo total, ou medalha cunhada, é revelado pelo Tesoureiro na, Palavra a Bem da Geral da Ordem e do Quadro, e creditado a Hospitaleira.

A origem da palavra Tronco vem do francês. A palavra “Tronc” tanto pode ser entendida como tronco (humano, de árvore...), quanto caixa de esmolas. É nesse sentido que ela é usada na Maçonaria, como caixa de esmolas.

Na maçonaria operativa os salários dos Companheiros e Mestres eram pagos com as dádivas do tronco de beneficência.

Na maçonaria especulativa, a maçonaria atual, não houve muita modificação em sua ritualística em seu giro e sim em sua destinação.

O valor arrecadado pelo Tronco deve ser utilizado primordialmente, como reza a tradição, para socorro e assistência a IIr.’. necessitados ou, decidido em loja, se parte do total arrecadado poderá ser destinado a instituições profanas de caridade. Nunca uma Loja Maçônica deverá absorver este valor como seu patrimônio ou utilizá-los para fins festivos.

A finalidade da Maçonaria não é fazer benefícios no sentido material, ela prepara o maçom para ser um cidadão exemplar e, como tal, preocupa-se com o infortúnio alheio.

Não compete a Maçonaria dar o peixe, cabe a ela sim, ensinar a pescar, pois ela é uma escola, e seus ensinamentos, simbólicos e filosóficos transformam o homem que, consequentemente, consegue modificar uma sociedade por completo.

Neste momento, cada maçom sabe que a sociedade brasileira necessita de um grande auxílio para desenvolver e reduzir as suas desigualdades e isto exige do maçom, dedicação e espírito fraterno e filantrópico.

As Lojas Maçônicas, visando atender a função filantrópica e caritativa, criam comissões de beneficência, encarregadas de estudar as ações das Lojas neste campo, pois todo o maçom tem obrigação de socorrer os necessitados; faz parte de seus juramentos e compromissos e, infelizmente, existem muitos em nossa sociedade necessitando deste socorro imediato

É interessante, que a comissão de beneficência da Loja, trabalhe em função de identificar as necessidades das instituições profanas de caridade e auxilio, pois elas são entidades criadas, especialmente para este fim, e, com certeza, o fazem com melhor aproveitamento do que nossa Ordem faria. O papel da comissão de beneficência e de: arrecadar, junto aos IIr.’., os valores suficientes para que o auxilio necessário identificado, seja prestado.

O Tronco de Beneficência da A.’.R.’.L.’.S.’. Castro Alves, deve continuar a ser alimentado por seus obreiros e utilizado de acordo com a filosofia maçônica: para auxílio a IIr.’. necessitados, podendo contudo, parte desta moeda cunhada arrecadada, ser destinada a filantropia de acordo com decisão em Loja.

A nível individual, todos nos, IIr.’. M.’., podemos - e devemos - ser solidários com qualquer ser humano, cabe contribuir com a Comissão de Beneficência da Loja no auxilio a entidades profanas de filantropia e caridade arrecadando o valor necessário estipulado pela comissão.

A Caridade ou Filantropia é uma das virtudes teológicas e sua prática é fundamental ao aperfeiçoamento moral e espiritual do Maçom. A Caridade coloca o ser humano acima das diferenças étnicas, sociais ou políticas.

Que o S.’.A.’.D.’.U.’. ilumine o nosso caminho.

Ricardo Pina
Ap.´. M.´.




Trabalho apresentado em 18/09/2009

Fontes de Pesquisa:

Ritual de Maçons Antigos, Livres e Aceitos – Grau de Aprendiz-Maçom Rito Brasileiro – GOB
Bíblia Sagrada e Internet.