quinta-feira, 14 de abril de 2011

Eleições pelo Brasil - GOB

Marcos José da Silva
Completa-se este mês nova missão atribuída aos Obreiros do Grande Oriente do Brasil, que a cumpriram com amplo sucesso, galhardia e profunda convicção da importância que representa para a Ordem a realização, em clima de fraternidade, de eleição para Grão-Mestre e Grão-Mestre Adjunto dos Grandes Orientes Federados ao GOB e espalhados pelo território nacional.
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A administração dos pleitos, organizada no âmbito desses Grandes Orientes Estaduais, e do Distrito Federal, obedeceu rigorosamente à legislação específica – o Código Eleitoral Maçônico – salvo algum caso isolado, já sob apreciação do Poder Judiciário, que saberá impor o respeito à justiça e ao império da lei.
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Nas eleições maçônicas, ao contrário do que ocorre no mundo político, não se valoriza o espírito de competitividade e, se este se revelar, será sempre resultado da incapacidade do Maçom ainda imaturo de lutar contra as paixões, condição indispensável para o progresso na senda iniciática, isto é, na transformação da pedra bruta e sombria em pedra polida e resplandecente.
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A ética maçônica, baseada na alta moralidade praticada na Ordem, impede que o acesso aos cargos de governo e administração existentes dentro da Ordem resulte em vantagem pessoal, direta ou não, para os Irmãos que eventualmente os ocupem; é certo que, historicamente, em ocasiões fortuitas, os princípios maçônicos têm sido traídos, casos excepcionais que a própria História registra com a natural repulsa.
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