Ramon Espinosa/Associated Press |
Sem um mandado da Justiça, no entanto, os militares têm que se limitar a monitorar os seus movimentos.
Apesar da intensidade dos protestos, a Folha apurou que a ONU não acredita que o ex-rebelde tenha força política e armamentos para provocar nova rebelião no país -os violentos atos dos últimos dias ocorrem na mesma região de seis anos atrás.
Philippe liderou em 2004 o movimento político Grupo 184. Aliado a ex-militares, iniciou uma rebelião, tomou o norte do país e marchou para a capital -mas Aristide já havia deixado o poder.
Após perder as eleições em 2006, Philippe continuou na politica. Mas, segundo um oficial da UNpol, a Polícia da ONU, que pediu para não ser identificado, ele está sendo investigado por formar uma nova milícia e dominar o tráfico de drogas em Hinche (130 km de Porto Príncipe).