quinta-feira, 10 de junho de 2010

Maçonaria e Sociedade

A Maçonaria exige de seus membros, respeito às leis do pais em que cada Maçom vive e trabalha. Os princípios Maçónicos não podem entrar em conflito com os deveres que como cidadãos têm os Maçons. Na realidade estes princípios tendem a reforçar o cumprimento de suas responsabilidades públicas e privadas.
A Ordem induz seus membros a uma profunda e sincera reforma de si mesmos, ao contrário de ideologias que pretendem transformar a sociedade, com uma sincera esperança de que, o progresso individual contribuirá, necessariamente, para a posterior melhora e progresso da Humanidade. E é por isso que os Maçons jamais participarão de conspirações contra o poder legítimo, escolhido pelos povos. Para um Maçom as suas obrigações como cidadão e pai de uma família, devem, necessariamente, prevalecer sobre qualquer outra obrigação, e, portanto, não dará nenhuma protecção a quem agir desonestamente ou contra os princípios morais e legais da sociedade.
Nas suas Lojas são expressamente proibidos o proselitismo religioso e político, garantindo assim a mais absoluta liberdade de consciência, o que lhe permite permanecer progressista, sobrevivendo às mais diversas doutrinas e sistemas do mundo. Curioso é perceber que sempre onde faltou a Liberdade, onde grassou a ignorância, foi aí que a Maçonaria foi mais contundentemente perseguida, tendo sido inclusive associada aos judeus durante o período de intenso anti-semitismo da Europa Ocidental, nos primeiro e segundo quartos deste século.

*Fonte: Internet.

terça-feira, 8 de junho de 2010

OS LANDMARKS, O LIVRO DA LEI E A CONSTITUIÇÃO DE ANDERSON

Afinal, o que representa o Livro da LEI para os membros da Maçonaria? Seria a Bíblia? O Alcorão? O Talmude? O Veda Rig dos Hindus? Ou o Evangelho Espírita de Allan Kardec? Eu diria: são estes e outros mais. É também uma das imprescindíveis luzes, juntamente com o Compasso e o Esquadro.
Quando no altar do livro da lei, sobre o Ir.’. Orador, que o abrirá, se forma uma cobertura trapezoidal. O chamado pálio imaginário é para a proteção das energias negativas e para angariar positivas energias do alto. Energias espirituais. Este trapézio tem suas dimensões formadas pelos bastões dos IIr.’. 1o. e 2o. Diáconos, o bastão do Ir.’. Mestre de Cerimônia e a coluna do altar do Livro da Lei.
A Maçonaria, associação universal, não fugiria à regra geral e, por isto, tem as suas leis. Elas são humanas e Divinas ou Sagradas. A Maçonaria se norteia por princípios imutáveis que constituem o seu Estatuto comum formado, segundo as leis de 1723, pelos "Lindeiros ou Landmarks", além dos usos e costumes da antiga Maçonaria. Os Landmarks são as leis escritas mais antigas que se conhecem na Maçonaria e foram coligidos por Albert G. Mackey. Estes Landmarks em número de vinte e cinco, são "eternos e imutáveis", segundo diz o último deles que proíbe quaisquer acréscimos ou retiradas e quaisquer modificações no seu contexto. Depois dos Landmarks a principal base legal da Maçonaria é a Cosnstituição de Anderson. Esta constituição foi organizada pelo Ir.: Anderson, em atendimento ao que lhe ordenou a Grande Loja da Inglaterra. Ele iniciou o seu trabalho em 1721, pesquisando o conteúdo de documentos antiquíssimos, folheando inúmeros livros de várias Lojas, relendo antigas disposições e, de tudo isso, atendendo as circunstâncias de tempo e costumes, reestruturou as antigas Constituições Góticas e ofereceu, por fim, à Grande Loja da Inglaterra, uma Constituição que desde logo tomou o seu nome e que foi aprovada e promulgada em janeiro de 1723, tornando-se daí em diante, o principal documento e a mais importante base legal da Maçonaria universal. A estruturação de cada potência Maçônica organiza, sempre com base nos Landmarks, sua própria Constituição, seu regulamento Geral, suas leis processuais e penais que constituem o edifício legal da Potência Segundo o 21o. Landmark: É indispensável à existência, no Altar, de um Livro da Lei, o Livro que, se supõe conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo. Não cuidando a Maçonaria de intervir nas peculiaridades de fé religiosa dos seus membros, esses livros podem variar de acordo com os credos. Exige, por isso, este Landmark, que um Livro da Lei seja parte indispensável dos utensílios de uma Loja. Diz mais, que dentro da Loja, o Livro sagrado apresenta duas posições, fechado, quando a Loja repousa e aberto, quando esta se encontra em funcionamento. Não basta, contudo, que o livro seja aberto, em determinada parte, sem que haja uma leitura. É, pois, o Livro da Lei, um repositório da Lei Divina e constitui, assim, um verdadeiro Código de Moral segundo a filosofia adotada individualmente pelos Maçons, filosofia esta que eles respeitam e seguem por constituir ela, em última análise, a sua Fé pessoal. Este Livro da Lei não será obrigatoriamente a Bíblia, podendo ser qualquer outro livro sagrado. Nas Lojas Simbólicas esta presença é imprescindível nos três graus. Os capítulos e versículos são apropriados para a situação do Maçom em cada um dos graus que ele conquista. Partem da alegria e do prazer que todos devem ter em viverem juntos fraternalmente, mostram a severa medida do Criador contra aqueles que desobedecem a suas leis e terminam exortando o homem, nos seus derradeiros dias, não com a lembrança da morte, mas antes com a lembrança de seu Criador, fonte de todas as venturas e bálsamo para todas as dores. Em nossas Oficinas, o Livro da Lei é aberto, no Grau 1, em SALMOS 133 - Óh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.
Na Inglaterra, é costume abrir o Livro da Lei no Salmo 133, quando a Loja estiver trabalhando em Grau de Aprendiz. As Lojas Simbólicas, obedecendo a decisão da Assembléia Geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, de junho de 1952, seguem a mesma orientação, e utilizam abrir o Livro da Lei no Salmo 133,versículos 1,2 e 3, procedendo a Leitura pelo Orador, na abertura dos Trabalhos do


Ir.’. Julius da Costa Lopes
Ap.'. M.'.
CIM: 250034

Bibliografia:
1. http://www.maconaria.net
2. Coletânea de trabalhos da Loja Cinqüentenário, 192. Volume II – São Paulo, 1996.
3. Michael A. Botelho. Masonic Landmarks, 2006.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Maçonaria defende Planeta Terra

Presente em todo o planeta, a Maçonaria busca aperfeiçoar o ser humano alicerçada na trilogia “liberdade, igualdade e fraternidade”. Ações baseadas nesta premissa visando ao benefício da comunidade resultaram na promoção do Dia da Defesa do Planeta Terra, hoje, em Uberaba. Iniciativa parte da Confederação Maçônica do Brasil (Comab) por meio do segmento Grande Oriente de Minas Gerais.
A Loja Maçônica Estrela do Triângulo, instalada na rua Ituiutaba, 180, no bairro São Benedito. A abertura será feita pelo delegado do Grão-Mestrado para a 3ª região, Irineu Batista Filho, seguido pelo pronunciamento das autoridades. Na sequência serão entregues diplomas de reconhecimento a treze entidades e empresas de Uberaba, entre elas o Jornal da Manhã.
Simbolizando o início das atividades ambientais a serem implementadas no município, acontece o plantio de quatro ipês em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente ao longo da avenida Apolônio Sales, no bairro São Benedito. As ações incluem um passeio ciclístico e outras atividades em parceria com a Loja Maçônica 20 de Agosto e Avenir Miranzi.
À reportagem, Irineu Batista Filho disse estar o Dia da Defesa do Planeta Terra pautado na contribuição para o equilíbrio ambiental diante da constatação de que o planeta está se deteriorando. Segundo ele, as atividades já se encontram em curso no município. Recentemente, filhos e parentes de maçons realizaram plantio de mudas próximas a uma nascente, na tentativa de preservar o manancial. “A sociedade vê a Maçonaria como entidade fechada, franqueada a um pequeno grupo, mas, excetuando a ritualística restrita, trabalhamos em prol da comunidade”, avaliou Irineu.

* Fonte: JM ONLINE/Élvia Moraes