Um dia entramos no Templo e, para aumento de salário, fizemos, ao contrário das três viagens da Iniciação, cinco viagens. Não mais de olhos vendados, cegos, porém de olhos abertos tivemos firmeza nos passos. Mesmo assim fomos conduzidos por mãos de Mestres.
Foi uma passagem deveras importante. Dentro da Loja base pisávamos o degrau intermediário entre o Um e o Três. Pouco nós sabíamos do Um ainda. Ao todo víamos a Pedra ainda bruta, e as mãos, tanto calejadas, estariam prontas para começar o polir a tal Pedra?
Olhos atentos de Mestres nos olhavam fixos e crentes. Mentes de graus ainda mais superiores acreditavam que sim.
E tiveram dessa forma, o início de nossas Viagens, para recordar que o MOVIMENTO é a vida e que na Terra e no Espaço tudo se move, tudo trabalha, tudo caminha, tudo evolui. Desde o mais ínfimo ser ao mais dotado, desde a poeira cósmica, às massas galácticas, tudo caminha para a evolução. Ficar parado é ver o mundo, a vida, o sonho, a própria morte passar...
Dessa forma como outrora Archimedes que sonhava