quarta-feira, 14 de julho de 2010

Bola de meia .. Bola de gude ..

Momentos difíceis nos fazem sacar o que temos internamente para enfrentá-los. Andei observando que é melhor lapidar. Melhor polir diariamente. Explico: quanto mais buscamos compreensão e luz para nossas debilidades, melhores as chances de eliminá-las. Tudo muda a cada instante. E o mundo anda cheio dos doutores-sabem-de-tudo-a-todo-instante.
Quando Sócrates proferiu “Tudo o que sei é que nada sei”, deixava entre nós uma verdade eterna. Uma lição de humildade também. Prefiro essa sintonia. Lá no íntimo me faz muito bem.
Hoje vivemos o mundo das possibilidades. Acelerado, inconstante, estressante, sim, mas continua sendo o mundo das possibilidades, basta que estejamos atentos. Mas para estar atento, antes há que se saber incompleto. Energeticamente faz di-fe-ren-ça.
E as emoções? Sim, busquemos emoções adequadas. Aquela história do bambu, sabe? Todos já ouvimos sobre a flexibilidade e a resistência. O equilíbrio. O caminho do meio.
E nesse quesito Milton Nascimento brilha. Ele nos mostra quem manda em nosso coração. Quem dirige. Quem está no comando: um menino, moleque. E toda a vez que o adulto ou a tristeza balançam, ele saca essa criança. É ela quem o modifica.
 
Christiane Suedde
Cunh.´.

Um comentário:

  1. Oi, meu pai tava lembrando de quando ele era criança e o pai dele (que era maçom) o levou na loja. Ele disse que la havia um pote enorme de bolas de gude que o deixou muito impressionado na época, como uma boa criança dos anos 70. Tem algum significado? Fiquei curiosa sobre as bolas de gude.
    Se puder responder agradeço

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