segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A Solidariedade Brasileira

Marcos José da Silva
A população brasileira jamais faltou ao seu dever de solidariedade humana em qualquer tragédia, em qualquer crise grave ocorrida em nosso País e até em nações estrangeiras, especialmente naquelas onde as condições de vida são precárias e ás vezes a sobrevivência é penosa e carente de ajuda dos melhores aquinhoados.
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Todos nos lembramos das grandes ações de socorro aos flagelados das secas e enchentes do Nordeste, em anos recentes, quando os brasileiros de todos os recantos da Pátria se mobilizaram para ajudar os nordestinos a enfrentarem a calamidade, salientando-se ai as diligências do Grande Oriente do Brasil, se nos permitem a imodéstia, para minorar o estado de desespero.
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É o caso, também da recentíssima catástrofe natural que se abateu sobre a região serrana do Estado do Rio de Janeiro e cujos os efeitos desastrosos ainda estão castigando as comunidades de várias cidades, como as belas e queridas Teresópolis,  Petrópolis, Nova Friburgo, Itaipava, São José do Vale do Rio Preto, locais onde estivemos e sentimos a dor dos seus moradores.
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Acompanhado do Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil-Rio de Janeiro, Eminente Irmão Eduardo Gomes de Souza, e outros dignitários da Ordem, levamos uma parcela da nossa colaboração para com as vitimas do cruel infortúnio, e podemos sentir in loco o tormento a que está submetida a população; e também a disposição de solidariedade até ao heroísmo nas ações de salvamento.
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O quadro de numerosos grupos humanos assistindo indefesos ao desmoronamento ou derretimento de suas montanhas pela fúria da natureza a jogar os destroços sobre suas casas e suas cabeças acendeu no coração de todos a chama do sacrifício pelo seu semelhante nessa tragédia já classificada como a maior que já tenha atingido o Brasil.
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Feliz do país cuja vasta extensão territorial pode ser comparada à infindável capacidade de realizar a fraternidade humana, o dever de proteção aos necessitados, a nobre disposição da alma para a prática do bem mesmo com o sacrifício pessoal. Que da tragédia fique a lição, o exemplo do sentimento de um povo com o coração dilacerado com a perda de tantas vidas preciosas e tantos bens custosamente conseguidos, mas firmemente decidido a aliviar os padecimentos dos desafortunados.
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28.01.2011
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Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral

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