A verdadeira transformação psicológica e para o encontro consigo mesmo. É uma análise 100% prática, essencialmente ética, profundamente filosófica e científica sobre a nossa vida interior. Aqueles inquietos e inconformes devem refletir como vigias em época de guerra sobre si mesmos. Só assim marcharemos pelo caminho que nos leva à liberação final – ao autoconhecimento. A melhor forma para dissolução de nossos defeitos psíquicos é a vida prática intensamente vivida. A convivência é um espelho maravilhoso para descobrirmos nossos egos. E não há maior alegria para o investigador interno que celebrar o descobrimento de algum de nossos defeitos. Defeito descoberto, defeito morto. Não é suficiente compreendê-lo intelectualmente, mas há que penetrar em profunda meditação interior para capturar todas as suas formas de ação. Necessitamos estudar nossa dialética, pensamentos, emoções, ações de instante em instante, sem justificar nem nos condenar. O correto é compreender integralmente todos e cada um de nossos defeitos. Necessitamos, portanto, morrer de instante em instante, aqui e agora. Para isso usamos o bisturi da autocrítica. A resistência é a força opositora, é a arma secreta do ego. Com resistência o ego pode sair pela tangente e calar ou tapar o erro. Pela resistência, os sonhos se tornam difíceis de interpretar e o conhecimento que se queira ter sobre si mesmo torna-se nublado. Mecanismos para vencer a resistência: 1 – Reconhecê-la; 2 – Defini-la; 3 – Compreendê-la; 4 – Trabalhar sobre ela; 5 – Vencê-la e desintegrá-la. Saibamos que o defeito lutará de todas as formas para nos vencer. Neste momento, é importante apelarmos para uma Força Superior. Com a prática, a experimentação ou a vivência o praticante logrará êxito na emancipação psicológica. Se ficarmos engarrafados em teorias, se deixarmos o conhecimento na memória pode-se dizer que perderemos tempo. A meditação resulta formidável para tornar-nos conscientes dos conhecimentos internos e universais. Se assim procedermos chegaremos ao domínio da mente. Quando não cumprimos com os deveres do nosso lar, quando somos maus pais, maus filhos, convertemo-nos em pessoas decadentes e jamais poderemos chegar à transformação radical.
Luciano Suedde
Ven.´. MM.´.
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