Quis o supremo Arquiteto do Universo que a Maçonaria progredisse no transcurso do tempo sempre fiel a seus princípios, e por isso com bastante idoneidade para formar cidadãos de elevada moralidade, capazes até de influir nas grandes questões que afetam ou afetaram a humanidade. Mas só o valor individual do Maçom é responsável pelos feitos da Maçonaria como instituição.
A fortidão da Nobre Ordem repousa, por outro lado, na firme união de seus obreiros e na solidariedade que cultuam entre si, embora sem esquecerem os necessitados; e também na reverência às tradições, às velhas obrigações e a seus juramentos e compromissos livremente assumidos como Iniciados.
Inarredável compromisso do Maçom é levar ao mundo profano os grandiosos princípios defendidos e difundidos dentro de nossas colunas e que dão vida, poder e beleza a nossas atividades no seio da sociedade circundante, conforme registram as páginas da História e mesmo nos informam matérias da mídia atual.
O contrário não é admissível, isto é, que os maçons procurem insuflar na Sublime Instituição costumes de baixa densidade ética e moral, encontradiços em certos ambientes sem ascendência maçônica e que minariam de pronto o relacionamento fraterno na Ordem, o grau de confiança entre os maçons e o peso de sua atuação.
O momento atual, quando as correntes políticas, por meio das primeiras escaramuças, medem forças para a grande batalha eleitoral que se avizinha, exige vigilância constante dos maçons, nas Lojas e nos corpos superiores, para evitar o contágio com um tipo de convivência agressiva já condenada pela maçonaria.
Que o trato maçônico se mantenha inalterável entre nós, que a confiança e a credibilidade se aprofundem em alto grau, de forma que nenhuma dúvida possa surgir quanto ao cumprimento do dever por parte de um Irmão, especialmente quando investido de responsabilidades superiores, ou quando impregnado de verdadeiro amor à Arte Real.
Brasília, 27 de agosto de 2009.
Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral
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