segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Segundo Turno

Em nosso País, estamos chegando ao fim de vitoriosa campanha eleitoral com desfecho marcado para os próximos dias. Com cerca de 130 milhões de eleitores, mas provida dos mais modernos instrumentos de apuração, a Justiça Eleitoral, outra instituição que nos coloca entre as democracias avançadas do mundo, tem demonstrado capacidade rara de realizar apuração de votos com rapidez e confiabilidade.
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Abstraindo as alegrias e as tristezas decorrentes do resultado do pleito, como é de esperar em qualquer parte, assalta-nos, a quem de nós tenha qualquer responsabilidade social, a sensação de bem estar pelo dever cumprido, significativa realização política, a despeito de todos os esforços minoritários e subalternos para desqualificar a prática democrática brasileira.
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Certamente não tem passado despercebidas aos olhos do eleitor certas tendências derrotistas, partidas, presumivelmente, de setores insatisfeitos com o estado de tranquilidade, confiança e feliz expectativa no futuro do País que domina, em geral, o humor da nossa gente. O avanço registrado com o advento da Lei da Ficha Limpa tem sido usado, negativamente, contra nossas instituições por insatisfeitos com os procedimentos judiciais.
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A um bom observador talvez não escape que o instante depressivo em que mergulharam os países ricos venha talvez se propagando, sutilmente, a uma parte da sociedade brasileira preocupada com a rápida ascensão das nações emergentes; e em face da indecisão reinante no âmbito dos ditadores da economia global. De fato, não nos faltam razões para olharmos com extrema prudência o que se passa nas relações econômicas mundiais. Entretanto, é bom lembrarmo-nos de que a experiência mais recente do Brasil é sair incólume de situações críticas externas.
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Os resultados eleitorais do primeiro turno, analisados por especialistas, mostram que não têm razão os derrotistas, que previam a formação de condições favoráveis a pretensa aventura antidemocrática. O embate no segundo turno comprovará novamente a solidez da democracia brasileira e vocação republicana do nosso povo. Aos Maçons cabe, com apurado discernimento, escolher a candidatura que melhor represente os interesses nacionais e sociais do Brasil.
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Que o Grande Arquiteto do Universo ilumine os nossos governantes e os nossos políticos e derrame Suas Graças para que, independente do resultado das urnas, nosso povo possa continuar em sua marcha ascendente para a realização de seus mais sublimes ideais.
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Brasília, 15 de outubro de 2010
MARCOS JOSÉ DA SILVA
Grão-Mestre Geral

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