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Trata-se de obrigação simples de cumprir pelos homens de boa formação moral, mas é comportamento que a Ordem exige de cada iniciado durante toda sua vida, embora a todos ofereça, através de suas Lojas, o apoio necessário para vencer as paixões e atravessar as vissitudes de cabeça erguida, exibindo caráter e dignidade exemplares.
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Toda palavra de um Maçom deve estar revestida de veracidade, oportunidade e beleza, é claro, é rudimentar no aprendizado maçônico, firmemente estabelecido no princípio da fraternidade humana. Talvez não seja exagero dizer que, diante dos compromissos iniciáticos, cada palavra do Maçom há de ser também útil e agradável.
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Especialmente em momentos de exacerbação política, como acontece hoje no Brasil, momento de entusiasmo de uns e de desespero de outros, nem os pronunciamentos de candidatos e políticos em geral estão providos do rigor da verdade, expondo-se pois, a passar pelo crivo da verificação em cada caso, aliás, prática maçônica consagrada.
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É esta a hora em que os mestres maçons mais se esforçam para que a exaltação de ânimos que
domina o ambiente partidário não penetre, por meio da palavra maldita, falsa, irresponsável, não venha a influenciar o puro sistema de relacionamento fraternal que a Ordem pugna por liberalizar e estender por toda a superfície da Terra.
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Que os Iniciados Maçons do Grande Oriente do Brasil saibam distinguir, equilibradamente, as palavras enganosas das verdadeiras, lembrados que estão dos ensinamentos do Livro da Lei: “O lábio veraz permanece para sempre mas, a língua mentirosa, apenas um momento.” “Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor” (Prov. 12: 9, 22).
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17/09/2010.
Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral
Marcos José da Silva
Grão-Mestre Geral
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